
FEEDBACK E ATITUDES POSITIVAS
Desenvolvendo Habilidades de Dar e Receber Feedback
Para nos comunicarmos melhor com os outros, é essencial aprendermos a dar e receber feedback, um processo de ajuda para a mudança de comportamento. Isso possibilita um aumento de competência interpessoal. Um feedback eficaz pode ajudar o indivíduo ou o grupo a melhorar seu desempenho, oferecendo-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas e propiciando, assim, o alcance de seus objetivos. Fela Moscovici descreve muito bem esse assunto em seus livros.
Dificuldades para Receber Feedback
É difícil para uma pessoa aceitar suas dificuldades, falhas ou ineficiência e, ainda mais, admiti-las para os outros, especialmente em público. Vejamos algumas atitudes que reforçam essas dificuldades:
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- Autoexigência, que vai às raias do perfeccionismo, em que a pessoa “não se permite errar”, imaginando que só tem valor se for infalível e que, se admitir suas falhas, vai perder o respeito e a admiração dos outros.
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- Exigência demasiada dos outros.
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- Conflito gerado pelo erro, face ao qual a pessoa fica sem saber lidar com a situação.
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- Receio da opinião alheia.
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- Sensação de independência violada, face à qual a pessoa vê negado o apoio que esperava.
Quando percebemos que estamos contribuindo para manter o problema e que precisamos mudar para resolvê-lo, podemos reagir defensivamente. Ao parar de ouvir, desligamo-nos do assunto, utilizando um mecanismo de defesa consciente ou inconsciente. Negando a validade do feedback, agredimos o comunicador, apontando-lhe os seus próprios erros e outras atitudes do gênero. Às vezes, a solução de um problema pode significar a descoberta e o reconhecimento de algumas facetas da personalidade que temos evitado ou desejado evitar, inclusive em pensamento.
Dificuldades para Dar Feedback
Gostamos de dar conselhos e, com isso, sentimo-nos competentes e importantes. Não devemos usar o feedback como forma de mostrar nossa inteligência e habilidade, mas sim com a intenção de torná-lo útil para o receptor e para os seus objetivos. Dependendo das nossas próprias motivações, podemos reagir somente a um aspecto que vemos no comportamento do outro. Com isso, tornamo-nos parciais e avaliativos, servindo o processo de feedback apenas como desabafo, alívio de tensão ou agressão, velada ou manifesta.
Podemos temer as reações do outro, sua mágoa, agressão, etc.; isto é, podemos temer que o feedback seja mal interpretado, pois, em nossa cultura, feedback ainda é percebido como crítica e tem implicações emocionais, afetivas e sociais fortes, em termos de amizade ou inimizade, de status, competência e reconhecimento social. Se o receptor se torna defensivo, podemos tentar argumentar para convencê-lo ou para pressioná-lo. Dessa maneira, reagimos com mais pressão e, com isso, aumentamos sua resistência defensiva, o que acontece tipicamente em polêmicas que se radicalizam. Muitas vezes, não estamos psicologicamente preparados para receber feedback ou não o desejamos nem sentimos necessidade dele. Pouca ou nenhuma prontidão perceptiva constitui verdadeiros bloqueios à comunicação interpessoal. Se insistirmos no feedback, nosso interlocutor poderá duvidar dos nossos motivos, negar a validade dos nossos dados, racionalizar ou procurar justificar-se. Não temos o direito de julgar, nem aos outros nem a nós mesmos. O julgamento pressupõe ausência de humildade.

Podemos Superar as Dificuldades
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Estabelecendo um rapport, uma relação de confiança recíproca para diminuir as barreiras entre o comunicador e o receptor.
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Reconhecendo que o feedback é um processo de exame conjunto.
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Aprendendo a dar feedback de forma habilidosa, sem conotações emocionais intensas.
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Aprendendo a ouvir e a receber feedback, sem reações emocionais defensivas intensas.
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Os dados subjetivos relativos a sentimentos e emoções também são importantes. Por exemplo: “Quando …”, respiração, ritmo, volume e timbre da fala, entre outros. A comunicação limpa, clara e autêntica pode trazer mais qualidade à comunicação tanto conosco mesmos quanto com os outros.
Como Tornar o Feedback Mais Útil e Eficiente
Para tornar-se realmente um processo útil, o feedback, tanto quanto possível, precisa:
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Ser descritivo, não avaliativo. Quando não há julgamento ou uma linguagem avaliadora, a necessidade da reação da outra pessoa reduz-se a uma forma defensiva.
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Ser específico e não geral. Em vez de dizer: “Você está sempre procurando controlar tudo”, melhor seria especificar o momento em que é demonstrada tal atitude: “Naquele encontro, você fez o que costuma fazer outras vezes; você não ouviu a opinião dos demais e fomos forçados a aceitar sua decisão.”
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Ser solicitado e não imposto. Levar em consideração as necessidades e as motivações daquele que recebe o feedback.
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Dirigir-se ao comportamento que pode ser modificado. Do contrário, se o receptor reconhecer falhas naquilo que não está sob seu controle, aumentaremos a frustração.
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Dar-se em momento oportuno. Muitas vezes, o feedback é mais eficiente se for oferecido logo após a ocorrência do fato. Outros fatores também influem, como o preparo da pessoa ou do grupo para ouvi-lo, o apoio dos outros e o clima emocional.
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Ser esclarecido, para assegurar uma comunicação mais precisa. Pode-se fazer com que o receptor repita o feedback recebido para ver se corresponde ao que o comunicador quis dizer. Quando o feedback ocorre em um grupo, pode-se verificar entre seus membros se ele se limita a uma impressão individual ou se é compartilhado por outros.
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Concluir com uma perspectiva proativa otimista e construtiva, direcionada ao futuro. Utilize os princípios do Feedforward que explanaremos a seguir.
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Feedback e Feedforward
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Enquanto o feedback se concentra em avaliar e comentar o que foi feito no passado, o feedforward, por outro lado, é uma abordagem proativa que se direciona ao futuro, oferecendo sugestões sobre o que a pessoa pode fazer para melhorar. O feedback, muitas vezes, pode ser interpretado como uma crítica ou avaliação de desempenho, o que pode gerar reações defensivas. Ele traz à tona erros e sucessos passados, permitindo que o indivíduo reflita sobre suas ações anteriores e identifique áreas onde pode ter falhado ou obtido sucesso.
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Por sua vez, o feedforward adota uma perspectiva mais otimista e construtiva. Em vez de focar no que não funcionou, ele enfatiza as possibilidades e as oportunidades de crescimento. Essa abordagem permite que as pessoas se sintam mais motivadas e abertas a mudanças, pois se concentra em soluções e ações futuras, ao invés de revisitar o passado de maneira crítica. O feedforward também pode ajudar a minimizar a ansiedade e o medo da avaliação, criando um ambiente mais seguro para o desenvolvimento.
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Além disso, o feedforward promove um diálogo mais colaborativo. Ao solicitar ou oferecer sugestões sobre como melhorar, as partes envolvidas se tornam co-participantes no processo de crescimento, o que fortalece as relações interpessoais. Essa troca de ideias baseada em possibilidades futuras não apenas enriquece a experiência de aprendizado, mas também estimula a criatividade e a inovação.
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Em contextos organizacionais, a implementação do feedforward pode resultar em uma cultura de contínua melhoria e aprendizado, onde os colaboradores se sentem apoiados e incentivados a explorar novas abordagens e a se desenvolverem continuamente. Isso contrasta com a natureza muitas vezes estagnante do feedback tradicional, que pode não levar a mudanças práticas ou significativas.
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Portanto, ao integrar o feedforward nas práticas de desenvolvimento pessoal e profissional, estamos não apenas promovendo um ambiente de aprendizado mais positivo, mas também capacitando indivíduos a se tornarem agentes ativos em seu próprio crescimento. Essa mudança de foco do passado para o futuro é uma chave essencial para o desenvolvimento contínuo e sustentado, tanto em nível individual quanto organizacional.
A comunicação interpessoal tem indicado, entretanto, que esses requisitos, embora compreendidos e aceitos intelectualmente, não são fáceis de serem seguidos, tanto para dar feedback como para recebê-lo.
ATITUDES E COMUNICAÇÃO DE BOA QUALIDADE


O QUE SE DIZ E COMO SE DIZ
A comunicação é uma parte essencial das nossas interações diárias, e a forma como dizemos algo pode ter um impacto significativo nas relações e no entendimento mútuo. Exemplos cotidianos que ilustram isso incluem situações em que alguém está conversando com você, mas parece estar distraído, olhando para o celular ou pensando em outra coisa. Isso pode fazer você sentir que suas palavras não são valorizadas e que a conexão entre vocês está se perdendo.
Outro exemplo é quando em uma reunião, um colega está mais focado em sua tela do computador ou em anotações do que na conversa que está acontecendo. Esse desinteresse pode criar um ambiente de desconexão, onde as ideias e sentimentos não são totalmente compartilhados ou compreendidos. Em ambos os casos, a falta de atenção prejudica a comunicação, criando barreiras que podem levar a mal-entendidos e sentimentos feridos.
Teremos uma comunicação adequada quando investimos em ampliar a consciência nossa e do outro. Teremos uma comunicação harmônica e pacificadora se evitarmos:
DESINTERESSE OU FALTA DE ATENÇÃO:
Ignorar a presença do outro durante uma conversa pode causar dor e desconexão. Ignorar a presença do outro durante uma conversa, seja por distrações externas ou pela falta de foco, prejudica a comunicação. Para evitar essa atitude, faça um esforço consciente para estar presente, mantendo contato visual e evitando distrações. Isso demonstra respeito e valoriza a interação.
INCONGRUÊNCIA:
Quando as palavras não correspondem ao tom de voz e à linguagem corporal, fica difícil para o outro entender a mensagem real, criando confusão e desconfiança. Essa falta de alinhamento pode levar a um desgaste emocional e a um afastamento nas relações. Por exemplo, responder que está “tudo bem” enquanto a expressão facial demonstra o contrário gera insegurança na comunicação. Além disso, explanar sobre princípios positivos e agir de forma contraditória gera desconfiança. Para cultivar uma comunicação autêntica, alinhe suas palavras com suas emoções. O rapport é fundamental; olhe nos olhos e mostre que você está verdadeiramente presente na conversa! Expresse o que quer expressar, mas ouça tudo o que o outro tem a dizer.
DAR UMA ORDEM, EXIGIR, IMPOR:
Impor ordens ou exigências pode desmotivar a outra pessoa e criar resistência, gerando um ambiente de hostilidade. Isso pode levar a um distanciamento emocional e a uma comunicação fragmentada. Ao dar uma ordem, ressalte a crença na capacidade da outra pessoa em realizar o que foi solicitado. Use “por favor” ou “gentileza”. Coloque-se de igual para igual. Quando você se comunica de forma respeitosa, com conexão e tom de voz respeitoso, cria um ambiente de colaboração. Lembre-se de que a gentileza abre portas para um diálogo mais produtivo e harmonioso.
ACONSELHAR, SUGERIR, SEM QUE O OUTRO ESTEJA RECEPTIVO:
Oferecer conselhos sem ter certeza de que a pessoa está aberta à sugestão pode ser percebido como invasivo e desrespeitoso, causando ressentimento. Isso pode prejudicar a confiança e o relacionamento. É essencial saber se a pessoa está aberta à sugestão. Ajudar o outro a elaborar alternativas a partir de sua própria percepção é muitas vezes mais eficaz. Essa abordagem não só empodera a pessoa, mas também fortalece o vínculo de confiança. Ouça ativamente e mostre interesse genuíno pelas ideias do outro! Pergunte qual a sua intenção positiva ao fazer como está fazendo.
INTERPRETAR, ANALISAR:
Supor sentimentos ou motivações do outro pode levar a mal-entendidos e conflitos, prejudicando a comunicação. Evitar suposições sobre os sentimentos ou motivações do outro é crucial. Em vez de afirmar, pergunte com empatia. Isso demonstra que você valoriza a perspectiva do outro. Estabelecer uma conexão genuína através da escuta ativa é uma forma poderosa de fortalecer as relações.
PRESSUPOR E ATRIBUIR AO OUTRO INTENÇÕES E SENTIMENTOS:
Atribuir intenções erradas pode gerar desconfiança e ressentimento, criando barreiras na comunicação. Não tome como certo o que você acha que o outro está pensando. Nem qual sua intenção. Pergunte e confirme. Essa prática evita mal-entendidos e promove uma comunicação clara. Manter um olhar atento e acolhedor, realmente ouvindo o que o outro tem a dizer, é essencial para construir um espaço seguro para a expressão.
QUESTIONAR, INQUIRIR:
Fazer perguntas que soem como interrogatórios pode fazer com que a outra pessoa se sinta pressionada e menos propensa a se abrir. Evite questionamentos que possam soar como interrogatórios. Use perguntas abertas que incentivem a expressão. Isso demonstra respeito e interesse. Mantenha um tom de voz gentil. Lembre-se, o diálogo é uma via de mão dupla; ouvir com carinho é tão importante quanto falar.
RIDICULARIZAR, DESQUALIFICAR:
Zombar ou desmerecer as opiniões e sentimentos dos outros pode causar dor emocional e afastamento. Trate todos com dignidade e respeito; isso cria um ambiente de apoio. Ao valorizar as experiências do outro, você constrói uma conexão significativa.
NEGAR A PERCEPÇÃO DO OUTRO:
Desconsiderar os sentimentos do outro pode ser extremamente danoso, levando a um sentimento de invalidação. É destrutivo negar sentimentos ou ideias de outra pessoa. Validar as percepções alheias é um passo fundamental para construir empatia. Esteja presente, olhe nos olhos, escute-a com calma e reconheça a experiência do outro com carinho.
AMEAÇAR:
Ameaças criam um ambiente hostil e defensivo, o que pode inibir a comunicação aberta. Frases como “Se você fizer isto, vou fazer aquilo” criam um ambiente hostil. Busque sempre construir um diálogo gentil e construtivo. A comunicação positiva promove um espaço seguro onde todos se sentem à vontade para se expressar.
DAR LIÇÃO DE MORAL:
Apontar erros sem oferecer soluções pode desmotivar e criar um clima de culpa. Após um erro, em vez de apontar o que deveria ter sido feito, foque no que pode ser feito a partir de agora. Aplique os princípios de feedforward. Essa abordagem incentiva o aprendizado e a evolução, criando um ambiente mais positivo e colaborativo.
DESVALORIZAR A INTENSIDADE DO QUE O OUTRO ESTÁ SENTINDO:
Minimizar os sentimentos alheios pode levar o outro a se sentir incompreendido e isolado. Evite expressões que minimizem os sentimentos alheios. Reconhecer e validar as emoções dos outros fortalece as relações. Ao ouvir com atenção e carinho, você mostra que se importa verdadeiramente.
MUDAR DE ASSUNTO, TRATAR LEVIANAMENTE O PROBLEMA:
Desviar de assuntos importantes pode fazer com que a outra pessoa se sinta desvalorizada e ignorada. É fundamental dar espaço para que o outro expresse o que sente. Ser um bom ouvinte constrói um ambiente seguro e acolhedor. O olhar atento e o carinho nas palavras fazem toda a diferença na conexão.
CRITICAR, ROTULAR A PESSOA:
Críticas que atacam a pessoa e não o comportamento podem ferir a autoestima e criar resistência. Ao oferecer críticas, é essencial focar no comportamento e evitar generalizações. Críticas construtivas devem ter o objetivo de ajudar. Lembre-se de enfocar aspectos positivos também. Ao ser específico e gentil, você promove um diálogo mais produtivo e respeitoso.
ELOGIAR MANIPULATIVAMENTE:
Elogios que parecem manipulativos podem gerar desconfiança e afastamento. Cuidado para que os elogios não pareçam manipulativos. Elogios sinceros fortalecem as relações e criam um ambiente positivo. O reconhecimento genuíno é uma forma poderosa de conectar-se com o outro.
PERGUNTAR E SAIR RESPONDENDO:
Interromper o outro pode inibir sua expressão e causar frustração. Dê espaço para que o outro complete seu raciocínio. Ouvir ativamente, sem pressa, é essencial para uma comunicação respeitosa e eficaz.
FORMULAR PERGUNTAS QUE INDUZEM:
Fazer perguntas que induzem pode levar a respostas não genuínas e prejudicar a comunicação. Perguntas devem ser neutras, permitindo respostas genuínas. Sem tons de voz hostis. Fazer perguntas abertas incentiva uma comunicação honesta. Esteja sempre disposto a ouvir com um coração aberto e uma mente curiosa.
USO DE LINGUAGEM INACESSÍVEL:
Uma comunicação complicada pode criar barreiras e afastar as pessoas. Adapte sua linguagem ao conhecimento do outro. Uma comunicação clara é fundamental para uma interação eficaz. O entendimento mútuo é a chave para construir relações saudáveis e produtivas.
REPETIR ERROS DO PASSADO:
Repetir comportamentos que já causaram conflitos pode levar a um ciclo vicioso de frustração. Repetir padrões de comportamento que já causaram conflitos pode comprometer a comunicação. Ao invés de insistir em estratégias que não funcionaram, esteja aberto a novas abordagens e aprenda com as experiências anteriores. Essa disposição ajuda a evitar a frustração e promove um diálogo mais saudável.
Essas atitudes, se não forem cuidadas, podem prejudicar seriamente a comunicação e dificultar o entendimento mútuo. É fundamental trabalhar para superá-las e cultivar um ambiente de diálogo autêntico e construtivo!
Ao atentar-se para essas atitudes e adotar uma comunicação mais positiva e respeitosa, você não só melhora suas interações, mas também contribui para um ambiente mais harmonioso e cooperativo. Vamos juntos cultivar relações mais saudáveis e enriquecedoras!
O COMO SE DIZ IMPACTA MAIS DO QUE O QUE SE DIZ
A Importância da Comunicação Não Verbal: Lições de Albert Merabian
- A comunicação é uma habilidade essencial em todas as áreas da vida, seja no âmbito pessoal, profissional ou social. Entender como nos comunicamos e o impacto que isso tem nas nossas interações é fundamental para melhorar nossas relações e resultados. De acordo com os estudos realizados por Albert Merabian na Universidade de Stanford em 1970, a maior parte do impacto da comunicação não vem das palavras que escolhemos, mas sim da maneira como nos expressamos.
- Merabian descobriu que a comunicação é composta por três componentes principais: a linguagem não verbal, a qualidade da voz e o conteúdo verbal. Surpreendentemente, a pesquisa revelou que 55% do impacto da comunicação é proveniente da linguagem não verbal, que inclui expressões faciais, gestos e posturas. Isso significa que a forma como nos apresentamos e expressamos nossas emoções pode falar mais alto do que as palavras que usamos .
- Além disso, 38% do impacto está relacionado à qualidade da voz, que abrange o tom, o volume e a entonação. Esses elementos podem alterar completamente a percepção de uma mensagem. Por exemplo, uma frase pode ser recebida de maneira positiva ou negativa dependendo da forma como é dita. Isso demonstra a importância de ser consciente não apenas do que dizemos, mas também de como dizemos [2].
- Por fim, apenas 7% do impacto da comunicação é atribuído às palavras em si. Essa estatística é particularmente reveladora, pois sugere que o que realmente importa nas interações é a maneira como os outros percebem nossas intenções e emoções, mais do que as informações literais que estamos transmitindo. Essa compreensão é vital, especialmente em contextos onde a comunicação clara é crucial, como em vendas, negociações e liderança [3].
Esses achados de Merabian têm implicações significativas para a forma como nos comunicamos no dia a dia. Para maximizar a eficácia da comunicação, é essencial prestar atenção à linguagem não verbal e à qualidade da voz. Pequenos ajustes, como manter contato visual, usar gestos apropriados e controlar o tom da voz, podem fazer uma grande diferença na forma como nossa mensagem é recebida.
Em um mundo cada vez mais digital, onde a comunicação face a face é limitada, é importante lembrar que a comunicação não verbal ainda pode ser transmitida através de outras plataformas. Por exemplo, em videochamadas, nossa expressão facial e linguagem corporal continuam a desempenhar um papel importante na eficácia da comunicação. Portanto, ao se comunicar por meio de mensagens de texto ou e-mails, é fundamental considerar o tom e a clareza das palavras escolhidas para evitar mal-entendidos.
Em resumo, os estudos de Albert Merabian enfatizam a importância da comunicação não verbal e da qualidade da voz em nossas interações. Ao entender e aplicar esses princípios, podemos nos tornar comunicadores mais eficazes, melhorando nossas relações e alcançando melhores resultados em nossas vidas pessoais e profissionais. 💬✨

REBIRTHING – ATERAPIA DA RESPIRAÇÃO CONECTADA – Renascimento

BENEFÍCIOS DO REBIRTHING – RENASCIMENTO
Existem uma variedades de técnicas que são chamadas de Renascimento – Aqui nos referimos especificamente ao rebirthing, desenvolvido por Leonard orr
Artigo de Leonard Orr
- ” Apos 50 anos de práticas psicoterapeuticas, o Rebirthing me parece a melhor abordagem para tratar com bons resultaos, problemas emocionais de qualquer natureza, e sua prática continuada se parece com uma psicoterapia bem conduzida e bem sucedida.”
José Angelo Gaiarsa, psiquiatra com 38 livros publicados
- As pessoas nos contam que o renascimento é a maior experiência que tiveram desde que nasceram. Nós constantemente ouvimos comentários como este: “Toda a experiência de crescimento prometia mais do que dava com exceção do renascimento, que proporcionou muito mais d o que prometeu”. Uma coisa que entusiasma é a cura natural que experimentaram no renascimento. Temos observado que muitas doenças são resultado dos sintomas do trauma de nascimento, a cerca das quais sistemas de crença médica tem sido construídos; a maioria das doenças são na verdade curas em processo. A doença é o corpo manifestado em pensamentos da mente; e para que a doença deixe de se manifestar os pensamentos mente também devem ser mudados.. Quando a mensagem que o corpo está revelando é compreendida, a doença as vezes desaparece espontâneamente. Algumas das condições físicas que tem desaparecido espontâneamente através do renascimento são colite ulcerativa, resfriado, dores nas costas, visão fraca, enxaquecas, sinusite, artrite, epilepsia, dermatite, acnes e psoríase, e tensão crônica nas pernas e no corpo.
O propósito do renascimento não é curar; a cura é as vezes um sub-produto valioso. Nós não assumimos nenhuma responsabilidade pelo tratamento de quaisquer condições, físicas ou psicológicas. Recomendamos àqueles que tenham uma condição com a qual estejam preocupados a ficarem em constante comunicação com seus médicos. O renascimento não é um tratamento e nenhuma afirmação é feita quanto a sua habilidade de curar sintomas ou doenças reversas.
O propósito do renascimento é familiarizar as pessoas com uma dimensão de energia espiritual que elas talvez nunca tenham experimentado. Quando as pessoas estão experimentando este processo, elas são capazes de conectar suas doenças ou dores com o pensamento negativo original por trás delas, através do qual foram criadas, e assim assumirem responsabilidade total por causá-las. Algumas pessoas são capazes de livrar-se completamente da condição de doente instantaneamente durante o renascimento. A doença é literalmente jogada para fora do corpo com a respiração. Outras pessoas livram-se dela gradualmente durante as semanas seguintes ao renascimento utilizando afirmações e seu modo de respiração recém-alterado. Parece que, como os iogues têm falado há séculos, a respiração é o purificador do corpo. Qualquer pessoa que desenvolva sua respiração e melhore a qualidade dos seus pensamentos experimenta uma transformação positiva.
Eu pessoalmente eliminei uma dor física que havia persistido por quinze anos. Eu havia tentado livrar-me dela de toda a forma possível, no entanto nada funcionou. Duas semanas após ter começado a receber renascimento, fui capaz de livrar-me dessa dor permanente. Além disso, livrei-me de todos os tipos de problemas psicológicos. Dando renascimento a outras pessoas, temos visto problemas sendo resolvidos tais como claustrofobia, insônia, medo de danos, medo de ficar preso em relacionamentos, desordens e medos sexuais, raiva gratuita, desconfiança crônica e medo e ansiedade em geral, para nomear apenas alguns. O renascimento não trata dessas condições mas parece fornecer um médium espiritual por meio do qual elas podem ser compreendidas, tratadas e liberadas.
Queremos deixar claro, entretanto, que o trauma do nascimento não é responsável por tudo. De uma certa forma, o trauma do nascimento é altamente superestimado, embora seja frequentemente responsável por doenças terminais e enfermidades comuns que atormentam as pessoas durante a vida toda. Inclusive, a danificação do mecanismo respiratório pode ser o resultado mais prejudicial à felicidade humana. Quando o renascimento limpa essas coisas o dano feito pelo trauma do nascimento parece irrelevante. É surpreendente que quando você tem um problema, ele predomina e espalha-se por tudo; mas quando ele se vai, é impossível lembrar-se do peso dele.
Assim o trauma do nascimento permeia tudo e nos domina até ficarmos livres e depois ficamos querendo saber porque demos tanta importância a ele. Esse paradoxo é uma tragédia para a gratidão, mas um benefício para a benção e a realização. É bom ser grato mas mais cedo ou mais tarde temos que continuar o processo de viver. O primeiro passo é tirar o trauma do nascimento de sua prisão abafada no subconsciente do indivíduo; segundo, fazer o trabalho de cura do dano que ele causa à mente do indivíduo. E o terceiro passo é tornar-se tão desapegado ao processo de cura quanto ao trauma e continuar vivendo com sucesso.
Há outros benefícios gerais que todos que completam renascimento recebem. Um dos mais importantes é a habilidade para receber amor e ter experiência direta de deixá-lo entrar. Durante o renascimento você é fisicamente capaz de sentir a diferença entre resistir ao amor e deixá-lo fluir interiormente, e o toque não é necessário para obter essa experiência. Como resultado, as pessoas começam a experimentar cada vez mais bençãos em suas vidas diárias sem trabalhar nisso, e o corpo físico torna-se um lugar prazeiroso para se estar. Quando as dores e as tensões desaparecem para sempre, até mesmo o simples caminhar pode tornar-se orgásmico. Um outro benefício é o aumento da consciência psíquica. As pessoas renascidas tem cada vez mais experiências de telepatia e conhecimento intuitivo, que torna a vida cada vez mais divertida, mais interessante e com menos esforço.
Além de um corpo mais saudável, mais relaxado, as pessoas experimentam muito mais energia física e menos necessidades de dormir. A energia anteriormente usada para manter o trauma do nascimento abafado é liberada e fica disponível para outras coisas melhores. Como resultado, as pessoas renascidas tornam-se mais bonitas, saudáveis. Uma propensão para a juventude ocorre também como um desejo pela imortalidade física. Depois de alguém ter uma liberação respiratória, a habilidade para respirar livremente e desinibidamente torna-se natural. Isso, obviamente, leva a menos esforço quando trabalhando; e por isso trabalhar torna-se mais como brincar, especialmente quando as pessoas fazem a coisa que amam como carreira. ( Tenho notado que as pessoas que completam o renascimento não toleram fazer um trabalho que não gostam.
Como elas sabem que o universo as ama e elas podem confiar nele, elas não tem nenhum receio em abandonar um emprego e começar alguma coisa pela qual tenham uma afinidade maior ).O renascimento também desenvolve a prosperidade naturalmente, porque as pessoas são capazes de livrar-se da idéia:”Não há suficiente”, que começou quando o bebê, engasgando no fluido amniótico, conclui histericamente:”Não há ar suficiente”. Isso mais tarde se traduz por:”Não há amor suficiente”, “Não há dinheiro suficiente”, etc. Se um bebê não recebeu leite materno que queria ou se não recebeu o suficiente, isso pode ter sido composto mais tarde.
Outra razão pela qual o trabalho torna-se mais divertido e resulta em mais prosperidade é que a habilidade criativa é reforçada pelo renascimento. Isso ocorre porque sua conexão pessoal com o Ser e Inteligência Infinita é restaurada através da liberação da respiração. Essa conexão com a Inteligência Infinita lhe dá habilidade para entender seus próprios padrões, para ver a verdade sobre as suas próprias dependências, bloqueios e condições negativas e assim saber mais como esclerecê-los. Um dos aspectos mais importantes é entrar em contato com a sua lei pessoal. Esse é o seu fator mais dominante e negativo de consciência formado no seu nascimento, no qual a maioria da sua auto-anulação foi construída. É realmente a chave de solucionar seus padrões negativos.
Os resultados do renascimento não são sempre cor de rosa. As mudanças de humor de disposição de um indivíduo são às vezes exageradas. Algumas pessoas contam que após o renascimento elas experimentam seus mais profundos baixos e também seus mais elevados altos, oque eventualmente nivela-se em benção. Algumas pessoas experimentam dores e outras formas de desconforto que parecem ser estimuladas pela nova liberdade interna. Estatisticamente, o renascimento é mais seguro doque as escolas públicas. É geralmente possível sair do renascimento num perpétuo estado de saúde e benção, mas o caminho pode às vezes ser um pouco rochoso. No todo, entretanto, o renascimento é a técnica mais rápida e efetiva a uma consciência mais elevada que temos experimentado. Se as pessoas vivenciam seus nascimentos no renascimento, elas podem continuar revivenciando vários períodos da infância que são feitos de sentimentos de impotência e desesperança. Esses períodos podem durar semanas e às vezes são acompanhados por sintomas que serão discutidos posteriormente. Os exercícios que também serão discutidos mais tarde têm uma tendência a dissolver o “número da infância”da maneira mais fácil.
Genuínas experiências espirituais podem causar tanto a doença quanto a cura. Causas e curas de sintomas específicos já existem na personalidade, e a energia espiritual ativa e libera a pessoa desses relacionamentos de causa e efeito. A pura vivacidade sempre transcende a roda do Karma e produz uma maior liberdade pessoal.
O renascimento no final eleva a sua auto-estima a um nível muito alto. E quando isso acontece, todas as áreas de sua vida são afetadas. Os relacionamentos com os pais e os companheiros frequentemente mudam, drasticamente, para melhor. Uma das experiências mais gratificantes que eu já tive envolvia uma mulher que havia sido renascida diversas vezes e trouxe a mãe da Europa para fazer o renascimento com ela. A mãe não falava inglês, mas isso não importava. O renascimento foi perfeito. A filha embalou a mãe que soluçava em seus braços e a mãe passou para o “outro lado”. Eu chorei de alegria durante essa experiência.
O Dr. Deroní João Sabbi é psicólogo Transpessoal e fez as seguintes formações em Rebirthing:
– Leonard Orr, EUA, desenvolvedor da abordagem do Rebirthing, 2002
– Humaniversity, India, 1989
– José Angelo Gaiarsa, 1994
– Samvara Bodewig, Alemanha, 17 dias, 1997
– Roberto Shinyashiki, SP, 18 dias, 1988
– Stanislaw Groff, desenvolvedor da Respiração Holotrópica